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Esse texto para os mecenas está saindo bem pertinho do anterior, aberto para todos os assinantes, porque as últimas semanas foram corridas. Foi evento de quadrinhos embalado com viagem pro Rio embalado com um abalo sísmico na cidade em 3/05. Embora eu já esteja de volta a São Paulo, sigo completamente gagatizada.
Durante essa temporada em terras cariocas, fui intimada incentivada pela senhora minha mãe a organizar algumas das minhas coisas. E entre elas, estavam alguns cadernos antigos de desenhos e escrita.
Essa é uma definição gentil para eles, porque quase todos são da minha época de faculdade, e funcionam como um grande resumo da minha rotina. Neles dá para encontrar anotações das aulas, tarefas de estágio/trabalho, umas ideias soltas de roteiros e livros, e muitos, muitos desenhos, pois foi nessa época que eu comecei a levar a sério o rolê de ser quadrinista.
Especificamente em um deles dá para encontrar o começo dos meus quadrinhos: as anotações que eu fazia em matérias como história e biologia. Se você for capaz de decifrar o que está escrito, vai perceber que o meu senso de humor nunca mudou, e que eu sempre tive um cérebro de hiperlink, conectando referências completamente aleatórias.
Por mais caóticos que esses desenhos escolares possam parecer, eu acredito sem exageros que eles foram a minha formação principal como quadrinista, já que eu desenhava em praticamente todas as aulas. As que me interessavam ganhavam um tratamento mais caprichado. As que eu não importava ganhavam um monte de rascunhos sem relação nenhuma com o que era dito em sala de aula.
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